sábado, 13 de julho de 2013

CONEXÃO DE SHABAT – Devarim, Palavras


Pararashá Mística: Deuteronômio 1:1– 3.22;

Zohar: Vol. 22

 
O livro de Devarim, Deuteronômio apresenta as ultimas Toraráh, admoestações de Moshê, Moisés, ao nosso povo de Israel, antes da conquista de Kenaan. Exortações feitas com amor, mas com força enérgica, relembrando ao nosso povo, que apesar das suas rebeliões, o Eterno sempre os socorria.

Devarim também marca decisivamente a substituição do comando do povo, de Moshê, para Josué. A conquista da terra prometida levou sete anos, mais sete anos para a pacificação, o povo precisava estar mais unido do que nunca, para tomar posse daquilo que Criador preparou.

Recorda-se que antes de cruzar o Jordão, duas tribos expressaram desejo a Moshê, de não prosseguir ( Reuven e Gad   ), contudo foi necessário o pulso firme do líder Hebreu, para corrigir aquele desejo de receber antecipadamente a recompensa antes da conquista. Por fim deu tudo certo e novamente se integraram e foram à conquista.

Na realidade precisamos sacrificar o nosso Ego, responsável por desejos, que em algumas vezes alcançamos em detrimento dos outros. Essa postura nos faz egoístas e atraímos certamente maldições, pois ofuscamos o objetivo da luz do Criador. Mesmo vivendo os instantes de 9 de AV, a nossa tristeza pelas destruições dos dois templos, podem transformar-se em novo sentimento, em alegria. Shalom!

Prof. Altamiro de Paiva

 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

SHABAT SHALOM – Mais do que um Dia de Santificação



Quando surgem as primeiras estrelas no céu, numa sexta à noite, e quando as vemos como nosso Patriarca Avraham viu, entendemos que estamos no limiar do Shabat. Para religiosos fora do Judaismo, o SABADO, é penas um dia de descanso porque o Criador encerrou as atividades da Criação, e abençoou este Dia.

A compreensão dos Judeus Kabalistas vai além dessa razão, ultrapassam os umbrais da segunda subida de Moshê ao Sinai, e agora o quarto mandamento não apenas faz referencia a Criação, mas fala de libertação dos Israelitas das mãos do Faraó, com mão forte e poderosa. O Shabat passou agora a ser um dia de Libertação.

O Zohar, livro sagrado dos Kabalistas, faz referência ao Shabat, como um portal Cósmico, do qual energias poderosas fluem, e aqueles que o recebem, também recebem uma alma adicional. É esse estado místico que nos envolve não apenas como um término de semana, mas como um desabrochar de novas energias as quais nos são entregues pelo Criador. Shabat Shalom!

Moréh.  Altamiro de Paiva