sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

SHABAT SHALOM – Religião e Tolerância



Professar uma fé é algo pessoal e certamente para a vida dentro da sociedade. Estabelecerem-se padrões de comportamentos que tenha a haver com a moral é importante e faz bem a alma e a sociedade, pois teremos provavelmente uma convivência harmoniosa e pacífica entre as pessoas, e será muito mais fácil convivermos com as dificuldades da vida.

Agora quando professamos uma fé que exclui os outros, tipo assim: estou salvo, e você não; a minha religião é que é a verdadeira a sua não, isso aí é um comportamento doentio e acima de tudo intolerante. Tem um determinado deputado que se diz profeta, que é odiado não por ser religioso, mas porque acha que o bam bam da vida, que ele vai pró céu, determinados grupos minoritários não, cita até a Biblia, mas sua vida não produz a paz.

Professe sua fé, mas deixe ou outros em paz. Procure na Toráh os ensinamentos do Criador e seja um vaso de bênção e não de maldição. A salvação ou a Redenção é um ato do Criador que restabelecerá a ordem no Comos, e aí, está incluído o homem e a natureza, não é propriedade nem de pessoas que se dizem ungidas, nem de instituições que afrontam a Toráh, a Lei do Eterno. O mundo será inevitavelmente salvo, Redimido. O Mashiach está chegando. SHABAT SHALOM!

By Moreh Altamiro de Paiva


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

LUA NOVA DE TEVET – CAPRICORNIO - 5774


“Soprai o Shofar na Lua Nova, no tempo fixado como dia da nossa festa. (Tehilim (Salmos) 81:4, Biblia Judaica).

A partir deste dia 02 de Dezembro/2013 estamos no mês de Tevet, no calendário Cabalístico Judaico. No Zodiaco o signo é o de Capricórnio, a tribo de Dan, que significa julgamento.

O Livro da Formação, escrito por Abraão, o Patriarca, há mais de 4000 anos atrás, revela que Saturno é responsável pelas distrações, doenças, morte, prisão, pobreza, desgraças, vergonha e muitos outros obstáculos que atormentam as nossas vidas.

Capricórnio é um dos três meses mais difíceis do ano, mas graças ao feriado de Chanuká, que se estende aos primeiros dois dias de Tevet, recebemos uma injeção da força da Luz que pode nos sustentar durante esse mês, tornando-o mais adocicado.

Os Signos apesar de serem individuais, na Kabbaláh Judaica cada um corresponde também a um mês, tendo como limites a Lua Nova de cada um. Este mês requer muita disciplina e fidelidade. Há uma tendência nesse mês a não se dar crédito as coisas espirituais e que alguns projetos tendem a não se executar, daí ter de recomeçar posteriormente.

Em razão de lidar-se com a recusa das coisas espirituais o Universo parece não conspirar ao seu favor. Paradoxalmente o Capricorniano sabe intuitivamente que a pessoa está "prestes a perder algo" e por isso tem a tendência de querer segurar próximo e forte o que é seu - o que só o faz a pessoa perder mais rápido ainda.

Capricórnio é um signo de terra, com uma forte conexão com o mundo material. Há uma tendência no mês de dedicação a família e ao Lar e se preocupam com a situação financeira de amanhã. Esses temores impedem muitos nesse mês de capricórnio de se tornarem mais espirituais e ficarem muito ligados as coisas materiais, daí a necessidade de exercer o livre arbítrio.


Ao nos colocar neste mundo o Criador estabeleceu critérios para que possamos ter como informações para o nosso dia-dia. Não somos escravos ou manipulados pelos signos, mas eles nos servem como sinalização para exercermos o livre arbítrio a quem interessar possa. Shalom!

By Moréh Altamiro Paiva

domingo, 1 de dezembro de 2013

SINTONIA SEMANAL – AS LUZES DE CHANUCHÁ



Estamos vivenciando CHANUCHÁ, um acontecimento histórico, quando os selêucidas adentraram a Yerushalaim para a profanação do Templo. A resistência do Macabeus (165 a.e.c) assegurou a vitória sobre os invasores, e o óleo utilizado para apenas um dia para acender a menorar, a fez brilhar por oito dias.

Os Kabalistas concebem CHANUCHÁ não apenas como um fato histórico, que resultou em uma celebração religiosa, mas como um ensinamento do Criador para com a humanidade. O período que tem o tom festivo, trás consigo um período de enfrentamentos, de lutas, mas também de resistência a estes conflitos, sinalizados com um gosto de vitória.

O inimigo grego agora dentro de nós é o nosso EGO, que se opondo ao desejo de compartilhar, pode motivar um curto circuito entre nós e o Criador. É um período para revermos alguns paradigmas que ainda impedem nosso crescimento espiritual. Ao acendermos as velas da festa, renovamos o sentido da vida simbolizada pelo fogo, de que há esperança, mesmo que a luta continui. Chag Chanuká Samêach! (Feliz Festa de Chanuká!).


By Moreh Altamiro de Paiva