sábado, 30 de julho de 2011

CONEXÃO DE SHABAT - Masa'ei, Partidas

Pararashá 43º , Numeros 33.1– 36.13; Dia 30 de Julho

Esta Parashá relata toda a jornada do nosso povo de Israel, desde a sua saída, ou libertação do cativeiro Egípcio, até a conquista da terra prometida, Kenaan. O Criador estabeleceu critérios para o domínio da cidade, com a expulsão dos seus moradores, distribuição da terra entre as tribos, organização social, cidades refúgios etc.
Carregando...A porção de Masa’ei relata os nomes dos 42 acampamentos dos israelitas durante os anos que ficaram no deserto. Esta porção segundo a compreensão do Zohar nos conecta com o Nome de Deus de 42 Letras - incluído na oração cabalística do Ana Be'Koach (oração judaica), e nos permite vivenciar a nossa caminhada desde a saida da terra do Faraó, que é o nosso Ego, até a terra prometida, que é a consciencia de manifestarmos o nosso amor ao nosso próximo.
Certamente teremos algumas paradas em nossas vidas, mas ao recomeçarmos, estamos disponíveis a experimentar as dificuldades do deserto desta vida. Precisamos nos levantar e nos dipor para a conquista, até alcançarmos o objetivo final da nossa caminhada: Sacrificar o nosso Ego e exercitar o amor ao nosso próximo, reconectando-nos com o Criador. Shalom!
Hazak, hazak, v’nit’chazeck

Seja forte, seja forte e sejamos fortalecidos




sábado, 23 de julho de 2011

CONEXÃO DE SHABAT – Matot, Tribos

O relato da Torá dentre algumas referencias faz alusão a tomada de decisão das tribos de Reuven e Gad, de não desejarem atravessar o Jordão, para a tomada da terra prometida. E como o Criador os alertou de uma decisão precipitada, havendo por parte daquelas tribos uma correção nos propósitos e reintegração ao grupo.

A grande indagação é, por que o Criador não concordou com a proposta das tribos? Primeiro, porque a atitude de ficar fora da tomada da terra prometida, era um gesto de grande egoísmo, pois alguns dos seus irmãos seriam certamente sacrificados nos combates; segundo porque certamente ficariam longe da orientação dos líderes do povo, seriam assimilados e teriam seus valores comprometidos.

ESTUDO DO ZOHAR Vol 21 – MATOT – TRIBOS.

O Zohar, livro Judaico Cabalista tece considerações sobre os valores Israelitas e explica as restrições para os homens de Israel de se relacionar com mulheres de outras nações. O homem simboliza Chesed, misericórdia, e a mulher juízo. A partir disso, fica claro que quem destrói a Chesed não estará no Mundo Vindouro. Matot termina com uma referência ao casamento, do levirato, onde o irmão do homem sem filhos restaura Chesed, casando-se com a mulher viúva, restaurando o equilíbrio.

Em nossa caminhada devemos nos esforçar para desenvolvermos a nossa espiritualidade, sacrificando o EGO, e procedendo as devidas correções. A manutenção de valores é de fundamental importância, pois quando exercitamos o amor ao próximo, estamos em conexão com o Criador. Shalom!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

SINTONIA DIÁRIA - Escolher para Mudar

Sempre que deixamos de lado um desejo egoísta e escolhemos um comportamento não voltado apenas para nossos interesses pessoais; toda vez que escolhemos nossa resposta em vez de reagir, fazemos uma mudança em nossas vidas. E a cada mudança, recebemos um pouco mais de Luz.


Nossos esforços também beneficiam nossas famílias, dando-lhes uma força adicional para identificar e transformar seu próprio egoísmo. Yehuda Berg

COMENTÁRIO DA INTENÇÃO

Todos nós devemos desfrutar daquilo que a vida nos oferece, certamente em proporções diferentes, que só o passado nos poderia explicar. Como seres em desenvolvimento, necessitamos também exercitar a nossa espiritualidade, sem a qual a nossa vida entrará em declínio, e acabamos tristes e deprimidos.

Quando despertamos para o mundo dos 99%, começamos a descobrir em nossa volta pessoas com as quais poderíamos compartilhar, e aí, começa o momento da evolução espiritual. Sacrificamos o nosso Ego, amamos, compartilhamos, e por fim experimentamos mudanças, é a luz circundante do Criador nos proporcionando bênçãos.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

SINTONIA DIÀRIA - A Prática da Gratidão

Com freqüência, enxergamos como uma pessoa realmente é somente depois
que ela deixou nossa vida.
Não espere tanto tempo. Abra seus olhos agora, enquanto você ainda pode
ver essa pessoa, e olhe para as coisas que você ama em quem você ama. Yehuda
Berg
COMENTÁRIO DA INTENÇÃO
Por que só reconhecemos o valor de quem gostamos, quando essa pessoa não
está mais nesta mortalidade? Por que temos dificuldades de sermos gratos? Tais
questionamentos fazem parte do nosso cotidiano. Há algo em nós que nos impede
de vermos e reconhecermos os valores do outro, um grande inimigo, um oponente,
o nosso EGO.
Quanto mais o nosso EGO cresce, mais deixamos de amar ao próximo e nos
afastamos mais e mais da Luz. Ao reconhecermos o valor em vida, dos nossos
pais, mães, filhos, irmãos e amigos, estamos nos conectando com o Criador e
recebendo dessa fonte, bênçãos sem medidas. Shalom!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

O TEMOR AO CRIADOR

O temor a Deus pode ser compreendido através de duas afirmações lógicas:
1. Temo desagradar ao Criador. Se não me esforço para entrar em equivalência de forma com Ele, ou seja, amar ao meu próximo como a mim mesmo, não posso agradar ao Criador e este é um temor grande, pois não estou cumprindo meu objetivo principal como ser humano.Não estar em equivalência com Ele significa que meu ego está vencendo e portanto mais distante estou Dele.

2. Temo a desconexão com o Criador, ou seja se estou desconectado com o Criador estou desconectado com o cumprimento do meu objetivo. E o que eu sinto em relação ao Criador é exatamente o que Ele sente em relação a mim. Este temor de estar "distante" do Criador causa uma dor imensa que é traduzida como medo ou temor.

Somente juntos!

Andie Sheppard