“E criou Deus o homem à sua imagem,
à imagem de Deus o criou; macho e fêmea criou-os”.(Bereshit 1: 27, Bíblia
Hebraica);
“Ás vezes, é claro – e a Cabalá
considera possível – alguém não se casa com a alma gêmea. Isso é uma preparação
para o encontro da alma gêmea no futuro. Pode-se ter que passar por um
casamento e por um divórcio, para que se possa aprender o que se tem de
aprender. E só então, as duas pessoas estão prontas para encontrar suas
respectivas almas gêmeas, com quem poderão conseguir a misteriosa unidade que
reflete a imagem de Hashem”(Luz Infinita, O antigo Caminho da Cabalá...; Rav
David Aaron, Sefer, pg. 36).
COMENTÁRIOS
DO PROF. ALTAMIRO DE PAIVA
O
amor parece ser a fórmula que o ser humano possui nesta vida para alcançar a
felicidade. Encontrar alguém que o complemente em todos os sentidos é a constante
procura do macho e da fêmea. É através das leis naturais que o processo ocorre,
com a participação do convívio grupal, permitindo o desfrutar desse objetivo algumas
vezes com resultados não presumidos.
Quem
já não ouviu a expressão do amor à primeira vista? Mesmo que ocorra tal
interação entre pessoas que se amam, não se pode afirmar ao todo, que significa
a presença da alma gêmea. Daí quando surgem incidentes nessa caminhada, e
ocorre o desfazer da união, passa pela cabeça dos envolvidos, que fracassaram
naquele propósito divino, a união de dois.
A
Cabalá foge dos padrões da religião, com seus mais variados estereótipos, para
compreender, que muitas vezes o Criador permite acidentes nessa caminhada como
fase preparatória para o encontro da verdadeira alma gêmea, e algumas vezes por
ocorrências não explicadas, esta alma pode não mais vir. O certo é aqueles que
passaram pela experiência da separação não devem desistir, pois há esperança
para os feridos como arvore plantada junto à fonte. HÁ ESPERANÇA PARA OS
FERIDOS!
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Prof. Altamiro de Paiva
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