quinta-feira, 1 de março de 2012

HILULÁ DE MOSHÊ RABENU


 No dia 29 de fevereiro Judeus Kabbalistas comemoraram o dia do falecimento de Moshê Rabenu, de Moisés o grande mestre, por isso chama de Hilulá. Todos ligados nas Escrituras Antigas conhecem a vida e os acontecidos que envolveram o grande libertador de Israel, o grande Heloim, que com mão poderosa procedeu a redenção de um povo que vivia na escravidão do Egito.

O fato de ter recebido as dez palavras ou as dez emanações nos faz lembrar a epopeia do recebimento dessas tábuas, que na realidade representava a arvore da vida, cuja imortalidade seria entregue ao povo Hebreu, se não tivesse acontecido o curto-circuito da idolatria do bezerro de ouro. Por pouco um novo povo se originaria de Moisés, se não fosse a determinação do grande líder, que propôs ao Criador o perdão desse povo, ou retirar seu nome do livro da vida.

Mas o que representa a Toráh, na simbologia da Kabbaláh? Primeiro, A Toráh é uma tecnologia que nos liga ao plano espiritual. É a arvore da vida que permite a união do plano físico com a espiritualidade, caracterizada em Moshê, o canal utilizado para irradiar essa energia redentora, para revelar o mundo dos 99%, os qual está fora dos nossos sentidos.

A segunda coisa é como proceder para o Criador ver em mim o meu nível de entrega da alma. O que a Luz Circundante espera de mim nessa fisicalidade, quando tenho a oportunidade de exercer o meu amor ao meu próximo, exercendo o desejo de receber não somente para mim mesmo, mas com a intenção de compartilhar, isso é desenvolvimento de nível da espiritualidade.

A terceira coisa, é ir além desse plano físico, elevar-se a tal ponto de atingir a equivalência de forma e tornar-se como o Criador, no sentido de ser não apenas um receptor, mas também um doador. Para o Zohar Moisés não morreu, apenas elevou-se se tornando um com o Criador, codificado com a linguagem de que morreu para os que estavam no plano físico, em Malchuto, pudessem entender.

E por fim a consciência messiânica, que deverá ser atingida, não apenas pela presença do Mashiach, alguém que lidere as forças espirituais deste mundo e proceda a redenção final, mas com o final das correções da Alma desde Adam Harishon. Um dia amanheceremos sem a dor, a enfermidade, o sofrimento e a morte, e por fim a chegada da Era messiânica com a revelação da completa imortalidade, tão almejada por todos. Shalom!

Prof. Altamiro de Paiva

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