Segunda
feira passada dia 08 de outubro, fui ao Cemitério Morada da Paz, aqui em Natal,
para o enterro de um primo meu. Ao chegar ao local estava sendo feita uma cerimônia
religiosa com um sacerdote católico, que procurava consolar os familiares do
falecido, sob a esperança de uma vida Eterna. Interrompi os meus pensamentos, e
em silencio olhava para um familiar que há anos atrás brincávamos juntos, sem
quaisquer dificuldade, como se fossemos imortais.
Estava
diante de uma realidade, o câncer venceu meu primo. Sucumbiu ante a
enfermidade, nada conseguiu impedir a continuidade da sua vida. Curvei a minha
cabeça e agradeci ao Criador pelos seus anos de vida, e mesmo com a esperança
de uma amanhã, fiz rolar uma lágrima, que no silencio a desviei a um lenço. Oh
D-us! Como é rápida a nossa passagem, quando enfim cessará a dor e o
sofrimento? E enquanto o caixão descia à sepultura, naquele momento final, senti
um consolo no meu coração, de que um dia o Criador intervirá neste sistema de
coisas, corrigirá o mundo com a chegada do Mashiach, e por fim entraremos no
Olam Rabáh, com a redenção de todo o Cosmo e o reencontro de todos que foram
separados. Ah! Chegou o Shabat, SHABAT SHALOM.
Prof.
Altamiro de Paiva
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